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O Grand Tour começa pelas belíssimas formas. |
Hoje é terça-feira, dia em que pretendo postar um artigo novo a cada semana. Já recebi algumas idéias e estou armazenando-as para o futuro. Vamos, então!
Há algum tempo venho pensando no melhor custo/benefício para tudo na vida. E não foi diferente para meu futuro carro. É complicado falarmos de custo benefício em relação a automóveis posto que, para existir tal relação, é necessário que exista um benefício em dinheiro, sendo que carro se paga com dinheiro. A menos que você ganhe dinheiro com seu carro, não há benefícios monetários, apenas dívidas. Para isso foi criado um "benefício" para o veículo e um custo para este benefício, podemos citar: Seguro, revisões, peças de reposição e, principalmente, opcionais.
Então, para avaliar a relação custo/benefício de um automóvel, basta pegarmos o quanto custa esse carro e dividir pelo valor de tudo que vem com ele e, quanto menor for essa relação, melhor. Simples? Não! É muito mais fácil procurarmos matérias que comparem os carros e acreditarmos nelas.
Obviamente, para encontrar uma baixa relação custo/benefício, precisamos procurar apenas entre os de custo mais baixo, mas, e sempre existe um "mas", não é bem assim. Aí vem a pergunta: "Por que o título deste post é 'Renault Mégane Grand Tour'?". Resposta: Porque, depois de muito pesquisar, cheguei a conclusão do automóvel com o melhor custo/benefício do mercado brasileiro. Mégane Grand Tour é o nome da fera!
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Porte de carro de categoria superior. |
Para falar tudo que esse carro pode oferecer, eu ficaria horas digitando e vocês outras horas lendo. Prometo que serei o mais breve possível.
Eu não poderia escrever sobre Grand Tour se não o tivesse visto ao menos uma vez (embora isso, provavelmente, irá acontecer aqui no blog), portanto, mesmo já o tendo visto no salão do automóvel há muitos anos, hoje mesmo fui à concessionária da Renault em Limeira, conversei com três vendedores e fiz um
test-drive antes de ir embora.
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Mesmo com um projeto já meio antigo, não perde a aparência de um carro de nível superior. |
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Ar condicionado digital e rádio com MP3. |
Direto ao ponto: O carro custa R$49.990,00 em sua única versão sem opcionais (existe a opção de pedir sem pintura metálica, mas você teria que esperar muitos meses por ele e a economia diluir-se-ia nesse tempo), que traz
segurança nos
airbags frontais, ABS com EBD (Distribuição Eletrônica dos Freios, é o que permite frear nas curvas, mas isso é assunto para um outro dia) nos freios e faróis de neblina dianteiros e traseiros,
conforto na direção elétrica, muito leve em baixa velocidade e precisa em alta, ar condicionado digital e controle do rádio no volante, bem como o controlador de velocidade,
requinte nas rodas de liga leve aro 16", no freio de mão estilo "manche", computador de bordo que indica até o nível do óleo, cartão que substitui a chave, partida do motor por meio de botão no painel e porta-luvas refrigerado e
economia no motor 1.6, 16v de 115cv (etanol) que não deixa o motorista na mão quanto a potência.
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Comandos do rádio e controlador de velocidade no volante. |
Isso tudo você pode encontrar em qualquer lugar que fale sobre o carro. O que eu pude perceber além do ululante, durante o teste, foi o fato dos bancos da frente lembrarem bancos de competição, com abas laterais que garantem uma curva confortável ao motorista, nada de exagerado. Outro detalhe que me chamou a atenção foi o porta-malas. Além de ser enorme, com 520 litros (60 litros a menos que o C4 Pallas, mas vai até o teto, se você quiser, e é mais largo e menos profundo), é inteiro forrado de tecido e possui iluminação.
Ao rodar com o Grand Tour percebi que o motor é muito bom, longe de ser um esportivo, mas garante a velocidade constante na subida, e que, mesmo com as rodas de 16 polegadas, ele absorve com excelência as irregularidades do solo. Por ser um carro grande (muito grande: 4,5m de comprimento) certamente dirigir na cidade com ele requer uma cautela extra para não arranhar a pintura para trás da porta traseira com erros de cálculos.
Mas nem tudo são flores no Mégane. Pude perceber uma falta de atenção dos projetistas com os pedais. Os pedais do acelerador e freio são muito próximos, quase unidos, o que pode vir a comprometer a ótima segurança do carro. Eu imagino que isso aconteça porque este é um automóvel projetado para ter sempre câmbio automático e, quando existe um pedal extra no habitáculo dos pedais, falta espaço para todos eles.
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Excelente porta-malas de 520 litros. |
Este, aliás, é outro problema do francês (fabricado no Brasil). Depois da descontinuidade da versão sedã do modelo, todas as versões automáticas, com bancos de couro e motor 2.0 foram banidas, restando apenas a versão avaliada e já citada.
Para finalizar (e explicar) escolhi o Renault Mégane Grand Tour como melhor custo/benefício devido, principalmente, ao ótimo nível de acabamento do veículo, cuidado que a fabricante teve com os detalhes, quantidade e qualidade de itens de série, custo de manutenção baixo (mais uma vez: fabricado no Brasil),
dimensões de carro de nível superior e tudo isso por um preço que não compra um Volkswagen Crossfox (que custa R$52.978,00, pela tabela FIPE).
Abraço e todos e que tenham uma ótima semana! Até terça-feira que vem!