sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Hyundai Veloster

Depois de um jejum enorme, volto para tentar ficar. Mas volto em grande estilo, falando sobre o já não tão novo Hyundai Veloster. Boa leitura!

Recentemente tive a extremamente agradável surpresa de ver um Veloster passar por mim bem devagar, sozinho, nas ruas de Piracicaba - SP. Digo "extremamente agradável" porque o carro é maravilhoso ao meu olhar. Gostei muito do estilo, do design, escolhido pela marca, que vem fazendo um pesado trabalho de marketing não só no Brasil, mas pelo mundo todo.

Foto de divulgação - Hyundai. Detalhe para a dupla saída central de escapamento.

Se por fora o Veloster chama a atenção, por dentro ele satisfaz até mesmo os mais exigentes, a menos que estes exigentes sejam tradicionalistas demais, mas nesse caso, em minha opinião, o erro está nos olhos de quem vê. A cabine é ampla, feita com bons materiais e possui desenho inovador, mais parecido com o Sonata (futurista) do que com o Azera ("tiozão"), afinal o veículo possui um apelo esportivo.
Esse apelo pode ser observado em todos os lugares do carro, sua aparência, banco com abas salientes, carroceria cupê, enfim, em todo canto, MENOS onde é mais importante: No motor!

Qualidade altíssima em cada detalhe, este é o interior do Veloster.

O motor escolhido pela Hyundai para o Veloster tupiniquim é um DOHC (explicarei em futuro post) 1.6 de 16 válvulas, em alumínio e 140cv. Honestamente, não acredito que esta potência possa estar ligada de alguma maneira a um carro esportivo. O Azera, sedã de luxo da marca, possui um motor com 265cv e nada de apelo esportivo.
Porém, como eu ainda não tive a oportunidade de dirigir o Veloster, não quero tirar conclusões precipitadas, até porque tive um Chevrolet Vectra, 2.2 de 8 válvulas com 121cv que possuía um desempenho beirando o assustador.
Mas o novo esportivo da Hyundai pode me surpreender devido a alguns fatos: Seu reduzido peso, de pouco mais de 1100 quilogramas (um bom valor para um carro com as dimensões que possui), combinado com o câmbio de 6 marchas podem, quando eu fizer o test-drive, surpreender e, de repente, correr como gente grande.

Esta é a versão de Rally do Veloster, mais uma jogada do excelente departamento de marketing da Hyundai.
No geral, o Veloster (não sei se é "Velóster" ou "Véloster") é um bom veículo e, como é vendido a partir de R$65.000,00, pode ser uma boa alternativa aos sedãs de entrada e hatches médios, caso você tenha aquele espírito esportivo aflorado e gosta que os pescoços se virem em sua direção enquanto você passa.

Forte abraço!

PS: A Hyundai tem um motor turbo no Veloster norte-americano de 204cv.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Subcompactos

Estou de volta, após um bom tempo de falta de tempo. Vou postar sempre que sobrar um tempinho, afinal, não basta apenas escrever aqui, tenho que buscar informações e fotos, para enriquecer a matéria e agradar você, leitor, o foco disso tudo.

Hoje falarei sobre Subcompactos. Mas o que são esses carros?

Smart - Fortwo estacionado entre dois carros "normais".
A foto acima define bem o que são os subcompactos. O carro que vocês estão vendo é o Fortwo da marca Smart, um  dos pioneiros da categoria. É um carro com dimensões extremamente reduzidas, bem como o motor, para uso urbano, sendo ágil no trânsito das grandes cidades, muito econômico e pouco poluente.

Essas características são comuns aos subcompactos, embora recentemente as marcas estejam lançando esses carrinhos em versões esportivas, como a Audi com o A1. Mesmo assim a marca oferece o carro na versão "tradicional", se é que existe um Audi assim.

Audi - A1 em sua versão esportiva.
Essa febre por subcompactos surgiu na Europa, onde os grandes centros urbanos estão abarrotados de carrões, causando ainda mais trânsito e poluição. São países onde as pessoas, pelo menos grande parte das pessoas, podem ter um carro para viajar e outro para trabalhar. Quem viaja ao exterior percebe claramente esta tendência, encontrando um grande volume de subcompactos nas cidades e os bons e velhos carrões beberrões nas estradas, gastando litros de gasolina e correndo muito (principalmente na Alemanha).

Mais um exemplo: Toyota - iQ
Bom, agora que está explicado o que são os subcompactos, precisamos fazer duas coisas. Em primeiro lugar, separar o joio do trigo. Muitas pessoas, e fabricantes, estão nomeando carros compactos de maneira, a meu ver, equivocada. O Kia Picanto não é subcompacto, o Fiat 500 sim, o Chevrolet Agile não. Imagino que seja fácil diferenciar, mas está acontecendo. Normalmente quem chama carros compactos de subcompactos, chama os subcompactos de micro-carros.

Futuro subcompacto da Chevrolet, o Spark.
Em segundo lugar, minha opinião:

Essa é a parte mais delicada, é onde eu tenho mais chance de contrariá-los, mas preciso fazê-lo.
Em países ricos, onde os carros têm preço de banana madura, não há o menor problema nas famílias terem mais carros do que motoristas em casa. O carro de passear na praia, o carro de pegar trânsito a noite, o carro de trabalhar em feriados, enfim, além de terem dinheiro, as pessoas nesses países pagam pouco pelos carros e para mantê-los. Eu acho inconcebível esses veículos fazerem sucesso no Brasil. Aqui, o preço médio desses carrinhos das fotos, na melhor das hipóteses, é R$70.000,00, podendo chegar até mais de R$150.000,00 (isso mesmo, cento e cinquenta mil reais!) em suas versões esportivas.
Vamos falar sobre o preço de entrada. Com R$70.000,00 você pode comprar um Civic, um Corolla ou um Vectra em suas versões completas, ou um Jetta, um Fusion ou um Malibu em suas versões de entrada (talvez interando um pouco mais de dinheiro), ou até SUV's como a Sportage, o Tucson, o CRV. Você pode me perguntar: Mas onde fica a economia de combustível e o futuro do planeta? Então vamos lá: Você pode comprar DOIS Fox, dois Picantos (carro menos poluente vendido no Brasil), dois Gols, TRÊS Milles, três Clios, enfim, economia e ecologia de sobra.
Você ainda pode indagar a tecnologia nesses carros que citei por último, afinal os subcompactos também são conhecidos por virem recheados de siglas (ABS, EBD, ESP - falarei um dia apenas das siglas, fiquem calmos). Pois bem, eles são importados, então você pode conseguir um veículo econômico, ecológico, tecnológico e grande - comparado com os subcompactos (para poder viajar e dar caronas) - com a mesma quantia de dinheiro: Citroën AirCross ou C3 Picasso (e ainda te sobram uns trocados), Ford New Fiesta, Honda City, Kia Soul, e por aí vai, todos bem modernos, cheios de equipamentos, com motores pequenos refletindo em economia e baixa emissão de poluentes, e gigantes, perto de um Mini Cooper, por exemplo.

Mini - Cooper Rocketman. Um conceito e subcompacto.
Não vou negar que eles são bonitinhos e devem ser uma delícia de dirigir (pelo menos o Fiat 500 é, o único desses que eu dirigi). Se eu pudesse eu teria um com toda certeza. Mas é pensando no país que nego esses carros. Ainda não estamos podendo investir nisso, quem sabe se os preços dos nossos carros alinharem-se com o mundo... só para terminar uma foto do 500 igual ao que eu fiz o test-drive.

Fiat - 500.

domingo, 19 de junho de 2011

Fiat Mille, o imortal.

Olá, caros leitores, depois de algum tempo sem postar, cheguei a conclusão que não posso estabelecer prazos para as matérias, portanto ficará assim: Farei um post novo assim que eu puder. Dessa maneira poderei atualizar o site até com mais frequência.

Um artigo sobre o Mille? Sim, e digo mais, falarei bem dele.

Fiat - Mille.
Esse dias um amigo ligou para pedir ajuda na compra de um carro novo. A primeira coisa que ele me disse: "Cara, eu quero um carro barato e com custo de manutenção baixo.". Minha resposta imediata: "Fiat Mille!". Depois ele disse que queria um carro de verdade e continuamos a conversa, mas a coisa não é bem assim.
Se você quer um carro para a cidade, não quer investir muito nele, quer um carro que, além de quebrar pouco, ofereça um baixíssimo custo de manutenção, sua melhor opção é esse velhinho de 20 de janeiro de 1983. Ou, para facilitar, 28 anos.

Primeira versão do nosso, então sob o nome, Uno.
Por mais que possa parecer absurdo um blog sobre carros falando bem do Mille, é difícil falar mal quando se coloca esse carrinho na cidade. Seu motor é um dos mais econômicos do Brasil e possui um bom torque em baixas rotações, garantindo um arranque satisfatório, e ele tem um espaço interno excelente para a categoria, isso não se pode negar, principalmente se você já entrou no banco de trás de um Chevrolet Celta, por exemplo. Por experiência própria, posso afirmar que o banco de trás de um Mille tem conforto equiparável com o mesmo banco de um Citroën C4 Pallas.
Preciso citar, também, sua robustez. Ele encara os buracos das nossas ruas sem reclamar tão cedo. Aliás, a propaganda do Volkswagen Gol "use sem dó" se aplica perfeitamente ao compacto da Fiat. Mas ele cobra caro por isso, pois começa com o famoso "nhec-nhec" ainda nos primeiros quilômetros, ou metros.

Todo espaço correspondente ao comprimento do Pallas ficou para o porta-malas.
Estou enfatizando que o Fiat Mille é um bom carro para a cidade pois na estrada ele peca em vários aspectos. Tive a oportunidade de dirigir um destes durante alguns meses (enquanto meu carro consertava) e pude perceber que sua estabilidade é um dos pontos mais fracos, isto é, ele é perigoso em curvas em alta velocidade.
Sua frenagem também não é elogiável, principalmente se você está tentando pará-lo a partir de 110 km/h. Isso tudo sem contar na falta de airbag e carroceria deformável (tecnologia presente nos carros mais modernos, que distribui a força dos impactos por toda a carroceria do carro, deformando o veículo inteiro e diminuindo os danos a quem está no interior do mesmo).

Detalhe de um dos itens (possivelmente o único) mais inovadores do Mille, o "econômetro", que indica se sua condução está resultando em economia.
Enfim, se você está querendo comprar um carro que o atenda na ida e volta ao trabalho todos os dias e garanta uma viagem para a praia, com a máxima capacidade, uma vez por ano, investindo menos de R$25.000,00, com um seguro baixíssimo, custo de manutenção raro e baixo, e raríssimas aparições aos postos de gasolina, o Fiat Mille é seu carro. Não tenha dúvida. Mas dirija com muito cuidado na Rodovia dos Tamoios (serra de Caraguatatuba) quando for para Ubatuba!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Motores a Combustão

Olá, caros leitores, desculpem-me pelo breve sumiço. Passei o final de semana pensando em padronizar meu ritmo de postagens e cheguei a conclusão que faria três vezes por semana com intervalo de um dia, ou seja, segunda, quarta e sexta. Porém, dessa maneira, aqueles que não têm tempo de entrar praticamente todo dia na internet, não poderiam acompanhar o blog.
Ontem, pensando melhor, decidi postar nas terças e sextas, não os sobrecarregando e permitindo que não-assíduos digitais possam desfrutar tanto quanto os ratos de internet.

Hoje falarei sobre os motores e seus nomes estranhos.

O motor 3.0, V6 e 24v da Alfa Romeo é um bom exemplo dessas numerações estranhas.

Sempre vemos escrito em propagandas e atrás de alguns veículos os famosos "2.0", "16v" e "V6" da vida. Muita gente não faz idéia do que se tratam essas, digamos assim, numerações.

Para isso terei que falar um pouco sobre os motores a combustão e como eles funcionam. É claro que não entrarei em detalhes técnicos que aprendi na faculdade, senão isso vai ficar muito chato e muito mais confuso do que as numerações em si. Mas o básico.

Motores a combustão levam esse nome porque ocorrem explosões dentro dele, e é através dessas explosões que o movimento é criado. Uma certa quantidade de mistura de combustível e ar adentra uns compartimentos do motor chamados cilindros (esses vocês já ouviram falar), depois essa mistura é comprimida e, em geral, uma centelha (faísca) é gerada por uma "vela" para explodí-la. A explosão faz o movimento no sentido contrário à compressão e o movimento de "sobe e desce" é criado. Estou generalizando muitas coisas, mas dá para se ter uma noção assim, ou não?

Encontrei esse vídeo no Youtube, é bem interessante e elucidativo.

Vamos dar nome aos bois:

  • A quantidade de mistura de combustível e ar é a "litragem" do motor. Um motor 1.0, recebe um litro de mistura por ciclo (ciclo: entrada, compressão, explosão e exaustão da mistura), um motor 1.6 recebe um litro e seiscentos mililitros da mistura por ciclo e assim por diante.
  • O compartimento que recebe a mistura, como eu já disse, recebe o nome de cilindro. Um motor comum no Brasil é o 4 cilindros "em linha". Isso significa que, se você estiver olhando o carro de frente, os 4 cilindros do motor estarão um atrás do outro (motores longitudinais) ou um ao lado do outro (motores transversais), todos no sentido vertical. Um motor V6 apresentaria, na mesma situação, 3 cilindros de um lado e 3 do outro, com uma certa inclinação, dando a impressão de um "V", por isso o nome. Mais uma vez um atrás do outro ou um ao lado do outro.
  • Para entrar ou sair, a mistura passa por "furos" na parte superior dos cilindros. A esses furos é dado o nome de "Válvulas". Portanto um carro com motor 1.0, 4 cilindros e 16v (dezesseis válvulas) possui uma capacidade de um litro (ou 500ml por cilindro) e apresenta 4 válvulas por cilindro (duas para entrada da mistura - admissão - no cilindro e duas para a saída - exaustão).

Toyota - Sequoia. Motor: 5.7, V8 com 32v.
Depois ainda vêm aqueles nomes estranhos que acompanham essas numerações, chamadas siglas, como VHC ou MPFI, nos motores Chevrolet, VVT-i nos Toyota, VTEC da Honda e assim por diante. Entretanto isso é assunto para outro dia.

Motores VVT-i da Toyota.
Não é nenhum bicho de sete cabeças, mas isso tudo que falei é uma aproximação de motores mais comuns, ainda teríamos muitas coisas para falar sobre esse assunto, como os motores boxer da Subaru (não são da Porsche), os motores em "W" da Volkswagen, motores Wenkel (farei um post só sobre eles um dia) e por aí vai.

Espero que eu tenha sido claro e objetivo, sem aprofundar demais nos assuntos, mas também sem ter sido muito superficial, muito embora essa seja uma situação utópica.
Abraço a todos e nos vemos em breve!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tipos de Carrocerias

Olá a todos e bem vindos novamente! Terei que postar a cada dois dias mesmo, senão a lista de idéias tenderá ao infinito, o que é bom por um lado e ruim por outro. A parte boa é que vocês, leitores, terão sempre uma postagem nova para ler, o ruim é que os posts não terão tempo de serem lidos por todos, quem bobear vai perder uma matéria. Mas sempre dá para ver as antigas. Hoje falarei sobre os tipos de carrocerias dos carros, a pedido do leitor e amigo Bila.

Existem mais de 40 tipos de carroceria utilizados, somente nos Estados Unidos, então falarei dos principais no Brasil. Há algum tempo, na época do primeiro Chevrolet Corsa, os carros recebiam um nome só, seguido por suas carrocerias, por exemplo os Corsa Hatch, Corsa Sedan, Corsa Wagon e Corsa Pickup eram nomes de carros distintos, parecidos, mas distintos.
Como está meio complicado de arrumar imagens desses veículos, seguem algumas imagens (fica mais fácil ver nas fotos do que explicar como são) de um modelo mais atual, o Fiat Palio e seus derivados, seguidos por exemplos de outras carrocerias.

HATCH ou HATCHBACK:
Fiat - Palio

Este é o Palio propriamente dito. Possui um número ímpar de portas pois é contada a porta do porta-malas. O da foto possui 5 portas. Isso é feito pois há acesso ao interior do veículo através da tampa traseira, o porta-malas não é separado do veículo, como no próximo modelo.

SEDAN, SEDÃ ou TRÊS VOLUMES:
Fiat - Siena
O Siena tem exatamente a mesma cara do Palio, é idêntico até chegar a coluna "B" (em tempo: as colunas "A" localizam-se na parte da frente, aos lados do pára-brisa, as "B" são as colunas entre as portas da frente e as de trás e as colunas "C" ficam aos lados do vidro traseiro) e muitas vezes esses modelos utilizam as mesmas portas traseiras também, como é o caso. Esta é a versão sedã do Palio, pois possui um porta-malas separado do carro, formando o terceiro volume, sendo que o primeiro seria o compartimento do motor, o segundo é o habitáculo do carro e o terceiro o porta-malas.

PICKUP ou PICAPE:

Fiat - Strada
Da mesma maneira que o sedã, a pickup aproveita o veículo base até a coluna "B" e daí para frente começa uma caçamba, para levar carga. Normalmente são dotadas de apenas dois lugares, embora algumas apresentem cabine dupla, com mais uma fileira de bancos (traseiros). No caso da foto acima, a cabine é estendida, anunciada pela presença daquele pequeno vidro lateral traseiro, garantindo um modesto espaço atrás dos bancos para colocar objetos. Lembrando que as picapes grandes como Chevrolet S10 e Ford Ranger também se encaixam nessa categoria.

WAGON ou PERUA:


Fiat - Palio Weekend
Nesse caso o carro leva o nome do veículo-base acompanhado de um nome que a empresa usa para suas peruas (Fiat Marea Weekend, por exemplo) - a Volkswagen utiliza o nome Variant em Jetta Variant e Passat Variant. Esta carroceria possui a terceira ou quinta porta também, mas é mais alongada que o hatch, possuindo um porta-malas amplo e alto, além de uma distância entre-eixos (distância entre as rodas da frente e as de trás) superior.

MONOVOLUME:


Honda - Fit
Facilmente confundido com as peruas, os monovolumes distinguem-se, geralmente, por serem mais altos e menos compridos (reparem como o carro acaba logo depois do eixo traseiro). Possuem esse nome por apresentarem apenas um habitáculo para tudo: Motor, ocupantes e porta-malas. Geralmente utilizados como carro familiar por serem extremamente versáteis, ou seja, rebatem os bancos traseiros de várias maneiras diferentes e com facilidade.

SUV:


Infinity - FX50
Este tipo de carroceria está muito em alta nas notícias, propagandas e cidades. As (ou "Os", tanto faz) SUV (sigla para Sport Utility Vehicle - Veículo de Utilidade Esportiva) caíram no gosto dos brasileiros muitos anos depois de já serem febre nos Estados Unidos. São carros igualmente parecidos com as peruas porém com suspensões mais elevadas, rodas maiores e, principalmente, muito mais potência (por isso o "S" na sigla). Obviamente mais caras que suas primas menores, apresentam dois volumes sendo um para o motor e o outro para os ocupantes e porta-malas.

Depois existem alguns que passarei rapidamente:

  • Os 4x4, Offroad ou Fora-de-Estrada são como as SUV, porém com menos luxo e mais apego aos Rallys;
  • As Limousines, que ultimamente vêm sendo feitas com qualquer carroceria, são originalmente um sedã muito mais longo;
  • Cupê ou Coupé parecem com os sedãs (com a traseira saliente) porém possuem dois volumes, como os hatches, número ímpar de portas e têm um apelo muito mais esportivo, são sucesso absoluto na Europa e América do Norte, mas pouquíssimo difundidos aqui (o que é uma pena!);
  • Conversíveis, Cabriolets ou apenas Cabrio são os carros "sem teto", aqueles que você pode rebater a capota e dirigir com os cabelos ao vento, infelizmente muito caros no Brasil devido aos impostos abusivos sobre esse tipo de carroceria.
Exemplo de Limousine
O que é importante saber é que nem sempre um carro de determinada carroceria é derivado de outro de outra categoria, eu peguei a família Palio para facilitar enxergar a diferença entre eles. Existem muitos automóveis que possuem apenas uma carroceria e são modelos únicos. O próprio Infinity FX50, exemplo de SUV, serve também como exemplo disso.

De cima para baixo: Kia Koup (Cerato cupê) e Kia Cerato.
Obrigado pela visita e até depois de amanhã!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Renault Mégane Grand Tour

O Grand Tour começa pelas belíssimas formas.
Hoje é terça-feira, dia em que pretendo postar um artigo novo a cada semana. Já recebi algumas idéias e estou armazenando-as para o futuro. Vamos, então!

Há algum tempo venho pensando no melhor custo/benefício para tudo na vida. E não foi diferente para meu futuro carro. É complicado falarmos de custo benefício em relação a automóveis posto que, para existir tal relação, é necessário que exista um benefício em dinheiro, sendo que carro se paga com dinheiro. A menos que você ganhe dinheiro com seu carro, não há benefícios monetários, apenas dívidas. Para isso foi criado um "benefício" para o veículo e um custo para este benefício, podemos citar: Seguro, revisões, peças de reposição e, principalmente, opcionais.

Então, para avaliar a relação custo/benefício de um automóvel, basta pegarmos o quanto custa esse carro e dividir pelo valor de tudo que vem com ele e, quanto menor for essa relação, melhor. Simples? Não! É muito mais fácil procurarmos matérias que comparem os carros e acreditarmos nelas.

Obviamente, para encontrar uma baixa relação custo/benefício, precisamos procurar apenas entre os de custo mais baixo, mas, e sempre existe um "mas", não é bem assim. Aí vem a pergunta: "Por que o título deste post é 'Renault Mégane Grand Tour'?". Resposta: Porque, depois de muito pesquisar, cheguei a conclusão do automóvel com o melhor custo/benefício do mercado brasileiro. Mégane Grand Tour é o nome da fera!

Porte de carro de categoria superior.

Para falar tudo que esse carro pode oferecer, eu ficaria horas digitando e vocês outras horas lendo. Prometo que serei o mais breve possível.

Eu não poderia escrever sobre Grand Tour se não o tivesse visto ao menos uma vez (embora isso, provavelmente, irá acontecer aqui no blog), portanto, mesmo já o tendo visto no salão do automóvel há muitos anos, hoje mesmo fui à concessionária da Renault em Limeira, conversei com três vendedores e fiz um test-drive antes de ir embora.

Mesmo com um projeto já meio antigo, não perde a aparência de um carro de nível superior.

Ar condicionado digital e rádio com MP3.
Direto ao ponto: O carro custa R$49.990,00 em sua única versão sem opcionais (existe a opção de pedir sem pintura metálica, mas você teria que esperar muitos meses por ele e a economia diluir-se-ia nesse tempo), que traz segurança nos airbags frontais, ABS com EBD (Distribuição Eletrônica dos Freios, é o que permite frear nas curvas, mas isso é assunto para um outro dia) nos freios e faróis de neblina dianteiros e traseiros, conforto na direção elétrica, muito leve em baixa velocidade e precisa em alta, ar condicionado digital e controle do rádio no volante, bem como o controlador de velocidade, requinte nas rodas de liga leve aro 16", no freio de mão estilo "manche", computador de bordo que indica até o nível do óleo, cartão que substitui a chave, partida do motor por meio de botão no painel e porta-luvas refrigerado e economia no motor 1.6, 16v de 115cv (etanol) que não deixa o motorista na mão quanto a potência.

Comandos do rádio e controlador de velocidade no volante.
Isso tudo você pode encontrar em qualquer lugar que fale sobre o carro. O que eu pude perceber além do ululante, durante o teste, foi o fato dos bancos da frente lembrarem bancos de competição, com abas laterais que garantem uma curva confortável ao motorista, nada de exagerado. Outro detalhe que me chamou a atenção foi o porta-malas. Além de ser enorme, com 520 litros (60 litros a menos que o C4 Pallas, mas vai até o teto, se você quiser, e é mais largo e menos profundo), é inteiro forrado de tecido e possui iluminação.

Ao rodar com o Grand Tour percebi que o motor é muito bom, longe de ser um esportivo, mas garante a velocidade constante na subida, e que, mesmo com as rodas de 16 polegadas, ele absorve com excelência as irregularidades do solo. Por ser um carro grande (muito grande: 4,5m de comprimento) certamente dirigir na cidade com ele requer uma cautela extra para não arranhar a pintura para trás da porta traseira com erros de cálculos.

Mas nem tudo são flores no Mégane. Pude perceber uma falta de atenção dos projetistas com os pedais. Os pedais do acelerador e freio são muito próximos, quase unidos, o que pode vir a comprometer a ótima segurança do carro. Eu imagino que isso aconteça porque este é um automóvel projetado para ter sempre câmbio automático e, quando existe um pedal extra no habitáculo dos pedais, falta espaço para todos eles.
Excelente porta-malas de 520 litros.
Este, aliás, é outro problema do francês (fabricado no Brasil). Depois da descontinuidade da versão sedã do modelo, todas as versões automáticas, com bancos de couro e motor 2.0 foram banidas, restando apenas a versão avaliada e já citada.

Para finalizar (e explicar) escolhi o Renault Mégane Grand Tour como melhor custo/benefício devido, principalmente, ao ótimo nível de acabamento do veículo, cuidado que a fabricante teve com os detalhes, quantidade e qualidade de itens de série, custo de manutenção baixo (mais uma vez: fabricado no Brasil), dimensões de carro de nível superior e tudo isso por um preço que não compra um Volkswagen Crossfox (que custa R$52.978,00, pela tabela FIPE).

Abraço e todos e que tenham uma ótima semana! Até terça-feira que vem!

domingo, 15 de maio de 2011

A primeira postagem!

Olá amigos, esta é minha primeira postagem e é com orgulho que apresento a vocês meu blog.

Aston Martin - DB9

Há algum tempo venho pensando em escrever sobre carros. Sou apaixonado pelo assunto desde 1997, quando assinei minha primeira revista especializada no assunto e, desde então, ocupo meus pensamentos, minhas ações, meu dia e, principalmente, meus amigos e parentes com assuntos relacionados a essa paixão.
Colocarei aqui imagens e pensamentos sobre carros, marcas, eventos e afins, que estiverem em alta, tanto no meu dia-a-dia quanto na indústria, portanto aqui vocês irão se deparar com informações desde novidades quentíssimas do mercado automobilístico até relíquias da época da nona.

Chevrolet - Camaro

Espero mantê-los, além de atualizados, muito cativados, para que acompanhem este blog com prazer e comentem bastante, especialmente se discordarem do que digo e, assim, nós possamos ampliar nosso conhecimento e repartí-lo com os visitantes.
Portanto regulem os bancos, o volante e os espelhos, coloquem o cinto de segurança, liguem o motor e acelerem comigo. Que façamos uma boa e longa viagem!